Da crise à informalidade

A crise que vem nos rondando está assustando e muito a todos nós. Porém, o que mais temos visto são pessoas “dando um jeitinho”. É impressionante o dom que o brasileiro tem de ser criativo. Cada qual sabe fazer uma coisa e assim, a cada dia, na mesma velocidade em que são fechadas cerca de 70 lojas diariamente, segundo o clube de diretores lojistas do Rio de Janeiro, se abre um novo negócio, na maioria das vezes, informal.

Ainda não se tem dados concretos sobre os pequenos negócios que foram abertos mediante o fechamento de grandes grupos empresariais, mas fato é que crescem a cada dia. Andando nas ruas, podemos observar que de um dia para o outro surge aquele moço da empada ou ainda aquela tia do cachorro quente.

A informalidade da crise

A informalidade ainda será um dos novos desafios a serem “organizados” no país, pois da informalidade cresce a falta de arrecadação de impostos e com isso o déficit orçamentário público, o que faz uma bola de neve que não tende a se acabar tão cedo, já que uma das desculpas mais utilizadas pelos nossos governantes é a do déficit orçamentário.

Mas qual a solução? Fiscalização contínua com facilitação para que a pessoa possa se regularizar como empresário ou microempresário? Pode ser. Mas ainda se acredita que o ideal seria equilibrar as finanças do estado e país, a fim de que se mantenha a ordem mediante o caos que estamos. Até porque outra estatística que ainda precisa ser observada é a duração dessa informalidade, ou seja, aquele profissional demitido abriu um negócio informal mas quanto tempo ele consegue permanecer com ele ativo, uma vez que possivelmente ele não possui formação técnica para tal função? Meses? Ou até uns 2 anos? Com isso ele volta ao desemprego e para onde ir a cada dia com o fechamento das empresas, volta-se ao início dos fatos: o desemprego.

Solução

É possível que ela comece com a orientação àquele que pretende abrir seu negócio diante da falência de outras empresas para que, em breve, não seja mais uma nas estatísticas. Ajudar aquele que já tem sua empresa com projetos e programas que visem facilitar as negociações para que as empresas não fechem suas portas. Nesse intermédio, se vê a função do Administrador para apaziguar e ainda orientar quem está começando, só ele pode negociar com entidades para que as empresas possam se manter abertas e livre do fantasma das dívidas e também orientar aquele que está começando para que possa garantir a permanência no mercado.

Sugestões de leitura: