Economia Circular

A transição da economia linear à economia circular — novos modelos de negócio e de consumo

A população do mundo cresce e, a cada dia, é mais difícil alimentar, vestir e subsistir, devido à escassez e ao preço das matérias-primas e dos produtos. É preciso aprender a conviver e sobreviver, buscando novas perspectivas de consumo, baseadas na reutilização de materiais, na reciclagem, que são descartados na natureza e no lixo, mesmo em bom estado.

A Economia Circular vem de encontro à necessidade premente da população mundial e do Brasil, principalmente, neste momento, em que quase 15% da população se encontra na linha entre a pobreza e a miséria, em que muitos não têm o que comer, vestir, calçar e como viver.

Em contrapartida, aqueles que não passam necessidades, precisam se acostumar a um novo comportamento de compra, baseado na responsabilidade social diante do meio ambiente e de uma sociedade mais justa e igual. Com isso, buscar saídas sustentáveis. para que, mais tarde, não faltem produtos e matérias-primas que comprometam a vida da população e a degradação do meio ambiente, é urgente.

Por mais que novas empresas e novas indústrias surjam e as tecnologias evoluam, as estatísticas mostram, como no futuro será difícil a sobrevivência da população. Demograficamente, o mundo crescerá exponencialmente, de forma desproporcional ao que se poderá produzir e, principalmente, comprar.

Por outro lado, é cada vez maior o consumo que se vê sem freios, gerando cada vez mais lixo. Os descartes realizados são apenas por falta de uso ou por estar gasto, não havendo a visão da utilidade e da necessidade. Busca-se comprar um mais moderno, que dê mais status. O feio, o velho e o fora de moda justificam o consumo de um novo ou seu descarte. São produtos quase novos e até com etiquetas de compra jogados fora; poucos fazem doações. Muitos produtos não utilizados são postos nas lixeiras, descartados ou jogados na natureza, nas águas, nos terrenos ou ficam guardados, criando mofo.

É preciso uma reeducação de consumo. Atitudes constantes de reutilização, reciclagem e o reaproveitamento de matérias-primas e produtos. É preciso um trabalho de conscientização de que as pessoas necessitam novos hábitos, na busca de consumo consciente e comprometido com a sustentabilidade da sociedade e da natureza.

Isto posto, faz-se necessária a transição da economia linear para a circular. A economia linear é um modelo de economia caracterizado pela extração crescente de recursos naturais, matérias-primas, produção de bens e descartes de rejeito.

O modelo linear de economia propõe uma forma de consumo com Começo, Meio e Fim — sem expectativa de retorno ou reciclagem. Enraizada nas indústrias, ela caminha para o esgotamento, pela escassez de matérias-primas ou pelo preço cada vez mais alto.

Fonte: https://carinhoecogreen.com.br/economia-circular-linear-um-jeito-de-produzir-realmente-sustentavel/

Fonte: https://carinhoecogreen.com.br/economia-circular-linear-um-jeito-de-produzir-realmente-sustentavel/

A transição de uma economia linear para um modelo de economia circular traz mudanças significativas. O grau e a velocidade de mudança para a “circularidade” dependerão de alguns fatores, como o ritmo de desenvolvimento tecnológico, da disponibilidade de investimento e inovação, de novos modelos de negócios (visão empreendedora e criativa) e a disposição dos consumidores e das empresas para mudar o seu comportamento de consumo e produção.

Fonte: https://www.delacrux.com.br/post/dia-do-planeta-economia-circular-mudan%C3%A7as-no-sistema-de-produ%C3%A7%C3%A3o-e-consumo

Uma definição mais atual para o conceito “Economia Circular” está em desenvolvimento no âmbito da Organização Internacional de Normalização (ISO). Segundo a entidade, “é um sistema econômico que utiliza uma abordagem sistêmica para manter o fluxo circular dos recursos, por meio da adição, retenção e regeneração de seu valor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável”.

Fica como alerta o que dizem os estudiosos sobre o tema: a Economia Circular é um verdadeiro mapa de oportunidades para as próximas décadas. “É a nova arena na qual os mais diversos tipos de negócio estarão inseridos em futuro próximo” (WEETMAN, 2019).

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