Lugar de jovem é na Gestão Pública!

Quem nunca ouviu aquela referência a um suposto primo que fez um concurso público e hoje está bem de vida, em contraste com o jovem que ainda não tinha encontrado um emprego.

Segundo os especialistas, esse sugestionamento vem da geração chamada baby boomers, que buscava estabilidade, segurança, podendo permanecer no mesmo emprego por décadas até a aposentadoria. A grande questão é que as gerações que vieram em seguida (das quais me incluo!) valorizam menos os bens materiais, e sim a experiência, a geração de valor, e fundamentalmente um forte senso de propósito.

Algo como “Okay, tenho consciência de que dinheiro é importante, mas como eu posso alinhar o meu trabalho com impacto positivo para a minha comunidade, colocando atenção aos meus valores, crenças e autorrealização?”.

Nesse contexto, a Gestão Pública que era vista como a opção da “estabilidade” começa a ser vista como uma opção viável para “mudar o mundo”, especialmente para jovens que passaram por diversas dificuldades, justamente pela falta de políticas públicas eficientes. E as próprias portas de acesso hoje também se tornam mais variadas, como podemos ver:

  • Concurso Público: O mais comum e conhecido formato de entrada na Gestão Pública;
  • Cargos comissionados: Modalidade em que, sem concurso público, você pode ser contratado para atuar naquela instituição. Vários órgãos e gabinetes de políticos eleitos já realizam processo seletivo aberto e público para essas vagas;
  • Serviço Voluntário: Forma de atuar sem contrapartida financeira e sem vínculo com uma universidade, para fins definidos no processo de chamamento;
  • Programas de Estágio: Assim como na iniciativa privada, é possível realizar até 2 anos de aprendizado prático nas organizações públicas, tanto na área-meio quanto na fim;
  • Programas de Trainee: Uma instituição realiza a seleção, aloca os selecionados em diversos órgãos públicos conveniados pelo Brasil e faz o acompanhamento;
  • Prestador de serviço: Empresa privada que preste serviços à administração pública, seja de engenharia, treinamentos, consultorias etc.;
  • Think Thank/ONGs: Organizações sem fins lucrativos que têm como missão apoiar o meio público, pelos temas mais diversos, como fiscalização, qualificação etc.

Além disso tudo, o jovem ainda pode se engajar nas atividades políticas de sua comunidade, mas a grande mensagem que ressoa, é de cada vez mais a administração pública deixa de ser uma estabilidade financeira, para se tornar a oportunidade perfeita e cativante para realização profissional e transformação da nossa sociedade!

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