Identidade e orgulho pela profissão
Meu orgulho pela minha profissão, como administrador, é uma identidade que carrego comigo. Tive o prazer de me formar em administração, trabalhar como administrador e contribuir pela minha categoria em diversas áreas. Sempre que tenho a oportunidade, divido essa alegria por onde passo, em palestras em universidades e no próprio Conselho de Administração.
Outro motivo da felicidade é poder carregar minha Carteira de Identidade Profissional. Trata-se de uma bandeira em defesa da minha profissão que faço questão de apresentar orgulhosamente. Além disso, é um documento que tem base na Lei Nº 6.206, de 7 de maio de 1975, que legitima as carteiras de identidade expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional e dá outras providências. Entre eles, encontra-se o Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ).
Mesmo com toda a base jurídica e defendida por lei, fiquei indignado quando uma empresa recusou a minha carteira de administrador como um documento legal. Isso aconteceu quando questionei uma compra, que não realizei, debitada no meu cartão de crédito por meio de um marketplace famoso.
A instituição em questão negou o reconhecimento da Carteira de Identidade Profissional, emitida pelo CRA-RJ, como documento de identificação civil, ao arrepio da legislação vigente, ignorando os dispositivos legais, do artigo 14 da Lei nº 4.769/65.
Não se trata de qualquer documento. Para alguém receber a carteira profissional precisa comprovar a conclusão do curso superior, mestrado, doutorado ou técnico, por meio de certificado emitido por uma instituição legal inscrita no MEC. O objetivo é comprovar que a pessoa está apta para exercer tal função no mercado de trabalho. Inclusive, serve de prova para fins de exercício profissional, de carteira de identidade, tendo fé em todo o território nacional.
Quando uma instituição se nega a reconhecer um material oficial, expedido por uma autarquia federal, mostra total desconhecimento com a legislação. E quando insiste em se negar, mostra que deseja estar acima da lei, criando regras de modo arbitrário.
Minha identidade profissional é minha bandeira, é meu orgulho, é minha carreira. Portanto, que possamos valorizar as conquistas de nossa classe e que as empresas entendam a legislação da forma correta e respeitem os direitos dos cidadãos.