O alerta do conflito no Leste Europeu aos Gestores Públicos
Um conflito entre nações sempre tem consequências devastadoras, custando vidas direta e indiretamente, e um forte trauma psicológico, para dizer o mínimo, à população. Por isso, esse artigo se torna ainda mais difícil de ser escrito, pois penso em cada família que está sendo e será afetada.
Relembro uma série de ensinamentos de carreira que se apresentam a cada momento com uma nova roupagem e indicam a necessidade de termos uma área forte de atuação, mas passearmos por outros diversos conhecimentos, possuindo um vasto portfólio, aumenta a qualidade da nossa tomada de decisão.
Digo isso, pois conflitos internacionais, podem ser objetos específicos de estudo de determinadas carreiras e simples curiosidade para muitos, mas acredito ser obrigação de todo Administrador Público acompanhar com uma lupa o tema, e saber cada detalhe.
O nosso dever é servir à população, mesmo que determinada função não tenha o contato direto com o usuário do serviço público. Devemos pensar em soluções que melhorem a qualidade de vida da sociedade como um todo, e isso passa por compreender e nos antecipar a questões externas, como os conflitos.
Não acompanhar extremamente de perto o que ocorre agora no leste europeu, é ignorar futuras consequências locais.
Posso citar o aumento do preço do petróleo e dos combustíveis, um dos componentes mais decisivos para gerar inflação no Brasil, afinal impactará no preço dos transportes de cargas e na mobilidade urbana com os ônibus e carros.
O possível impacto no preço do dólar e como isso afeta o preço das matérias-primas de alimentos da cesta básica, entre tantos outros pontos que afetarão a vida da população mais humilde.
Portanto, colocar atenção em situações internacionais não deve ser mera curiosidade ao gestor público, mas uma obrigação, para se antecipar ao planejamento de políticas públicas.