Desperdício de recursos públicos: o pregão eletrônico de passagens aéreas no governo do Estado do Rio de Janeiro

A imposição da contratação de agências de viagens através de licitações, como proposto pelo governo estadual, constitui-se em um entrave à eficiência e à economia. O Rio de Janeiro, ao invés de considerar um edital de credenciamento direto com as empresas aéreas, opta por um processo que não apenas consome tempo e recursos, mas também eleva desnecessariamente os custos das passagens aéreas.
Ao ignorar a possibilidade de estabelecer parcerias diretas com as companhias aéreas, o governo fluminense perpetua uma prática ultrapassada que, em última instância, prejudica a população ao comprometer recursos que poderiam ser destinados a áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura.
Um edital de credenciamento de empresas aéreas proporcionaria não apenas uma negociação mais direta e transparente, mas também permitiria ao governo do Rio de Janeiro aproveitar tarifas mais competitivas. A busca por ofertas e promoções diretas junto às companhias aéreas poderia resultar em uma significativa redução nos gastos públicos, algo que o atual modelo de licitação para agências de viagens não proporciona.
Diante deste cenário, é crucial que o governo estadual reavalie suas práticas de aquisição de passagens aéreas. A transição para um modelo mais eficiente, como o edital de credenciamento de empresas aéreas, não apenas atenderia aos princípios da economicidade e agilidade, mas também enviaria um sinal claro à sociedade de que o Estado está comprometido em otimizar o uso responsável dos recursos públicos.