A importância da divulgação de endereços de coleta de resíduos
Os termos associados à sustentabilidade, como ESG, ODS e meio ambiente, têm sido amplamente expostos em diversos canais midiáticos de forma significativa e exponencial. A pandemia e todas as suas consequências foram um potencial termômetro na avaliação do consumo doméstico e público, e nos possibilitou repensar sobre as formas de consumo, comportamento social e a relevância deste impacto, atrelado a uma necessidade urgente de cuidado com o planeta. O termo é abrangente e carrega consigo uma significância que permeia macro e micropolíticas de governo, nacionais e internacionais, bem como práticas cotidianas, discrepância socioeconômica e outros. A importância do tema tornou-se latente nos últimos anos, mas o que infelizmente ainda não é amplamente conhecido é a forma correta de descarte do lixo.
Os números são ainda mais alarmantes quando se constata, de acordo com a pesquisa Ibope, que cerca de 66% dos brasileiros saem pouco ou nada sobre coleta seletiva. Um número preocupante, que vai de encontro às recentes pesquisas sobre a ampliação das empresas frente às boas práticas de ESG em 2022. É crucial e urgente comunicar e orientar a população sobre a necessidade do tratamento do lixo de forma adequada dentro de casa, na rotina familiar. Os medicamentos, por exemplo, que são amplamente consumidos por famílias diversas, diariamente, tem consequências extremas se descartados erroneamente. Os efeitos negativos são inúmeros e podem ser percebidos não somente na contaminação de solos, lençóis freáticos, águas de rios e oceanos, mas na alteração de algumas formas de vida, o que tende a ser ainda mais grave a longo prazo.
O descarte correto dos nossos resíduos é uma etapa, dentre várias outras, que nos ajuda a trilhar um caminho rumo a um futuro mais equilibrado, afinal, uma vez que tenha sido descartado de maneira equivocada, o destino do lixo está selado. No Rio de Janeiro, a Comlurb atende 122 bairros e pretende estender o serviço. Atualmente, são recolhidas mais de 17 mil toneladas por mês de materiais que podem ser reciclados, com 26 roteiros diários de coleta com caminhões devidamente identificados e exclusivos para esse serviço. A companhia realiza análise de viabilidade de novos roteiros e formas de expandir o serviço para outros bairros, com o objetivo de aumentar o atendimento da população carioca. Há, no entanto, materiais que não são coletados pela Coleta Seletiva da Comlurb, como lâmpadas, pneus, pilhas (e baterias), óleos (de cozinha e lubrificantes), resíduos orgânicos, medicamentos e eletrônicos e outros que na sua composição possuam elementos químicos extremamente poluentes.
Pensando na disseminação da informação sobre a destinação adequada, separamos uma lista com diversos links que poderão facilitar o acesso da população carioca aos endereços de postos de coleta correto por tipo de material. Veja abaixo.
Reciclanip — Responsável pela logística reversa dos pneus inservíveis: https://www.
Green Eletron — Responsável pela logística reversa de pilhas, baterias e eletrônicos. No RJ, filtrando pela cidade do Rio de Janeiro, foram encontrados mais de 424 pontos de coleta em diversos bairros: https://sistema.
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Reciclus — Responsável pela logística reversa de lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. Busque através do seu CEP, o ponto de coleta mais próximo de você:
Medicamentos:
Outros materiais: