A importância da análise organizacional e ambiental para a vantagem competitiva

Atualmente, em que tudo muda muito rapidamente devido ao desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação, principalmente, da Internet, aliado à disseminação dos principais idiomas mundiais, proporciona uma troca de informações ampla, rápida e eficaz, melhorando o processo produtivo e a prestação de serviços, contribuindo, também, para a criação e a inovação. Isso provoca constantes mudanças no ambiente de tarefas das empresas, sendo, assim, necessária uma análise organizacional e ambiental minuciosas e a previsão dos possíveis cenários.

A análise ambiental engloba o Macro ambiente (Políticas públicas, Economia, Meio ambiente, Educação, Classes Sociais, Segurança, Saúde, etc.) e o Ambiente de tarefas (consumidor, cliente, concorrentes, distribuidores, fornecedores e agências reguladoras), os quais expõem as oportunidades e ameaças ambientais.

O Macro ambiente expõe informações, como: Taxa de juros; Taxa de câmbio; Taxa de inflação; Balança comercial; Renda; Políticas de educação, segurança e saúde; Medidas de sustentabilidade e responsabilidade social adotadas mundialmente; Situação atual das classes sociais, etc. Já o Ambiente de tarefas fornece informações preciosas para as empresas, como: Necessidades e preferências dos consumidores (pesquisa de mercado); As melhores práticas e processos dos concorrentes diretos e líderes de mercado (Benchmarking); Certificações e ideias de distribuidores e fornecedores; Requisitos das agências reguladoras, etc.

A análise organizacional refere-se à estrutura, recursos disponíveis (físicos, humanos e financeiros) e competências essenciais à organização. Tudo isso aliado a uma tecnologia flexível, permite uma resposta rápida em um mercado em constante mudança, entretanto prejudica a eficiência operacional pela falta de especialização. A análise organizacional permite verificar os pontos fortes e pontos fracos da empresa, visando sua melhoria contínua.

Conclui-se que, a não ser que seja um ambiente totalmente previsível, é necessária, além da análise organizacional, uma análise ambiental constante. Verificar se a empresa ficará focada em um único produto ou serviço, ou haverá uma diversificação, o que torna imprescindível o uso da tecnologia flexível e do treinamento constante. Em suma, o Nível Institucional da organização tenta minimizar ao máximo as incertezas provocadas pelo ambiente, emitindo o Plano estratégico, possibilitando que o Nível Intermediário e o Nível Operacional trabalhem, respectivamente, o Plano Tático e o Plano Operacional, contribuindo para a vantagem competitiva empresarial.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Administração: teoria, processo e prática / Idalberto Chiavenato. – 4.ed. – Rio de janeiro: Elsevier, 2007 – 4ª reimpressão.

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